Por que Os Curadores de Cobra e de Gente?
Por
que Os Curadores de Cobra e de Gente?
(Antônio
Saracura)
Eu era menino de 5 anos e ouvia, no alpendre do Sítio dos Ferreiros, nas Flechas de Itabaiana, meu avô declamar romances de feira em cordel. Depois, dos doze aos dezenove anos, no seminário de Aracaju, editei jornalecos (murais ou mimeografados), como, O Clarim e O Recreio, nos quais publicava versos e crônicas variadas. Aos 20 anos, mergulhei no jornalismo, com as críticas de cinema, resenhas de livros, reportagens, crônicas do dia a dia. Desde menino, leio livros, sublinho frases, anoto considerações às margens e rabisco resenhas finais, referentes aos que me tocaram. Nos últimos anos, criei um blog (Sobre Livros Lidos) para armazenar essas resenhas, mas poucas até agora (em torno de cem) conseguiram roupa adequada para se mostrarem.
Eu era menino de 5 anos e ouvia, no alpendre do Sítio dos Ferreiros, nas Flechas de Itabaiana, meu avô declamar romances de feira em cordel. Depois, dos doze aos dezenove anos, no seminário de Aracaju, editei jornalecos (murais ou mimeografados), como, O Clarim e O Recreio, nos quais publicava versos e crônicas variadas. Aos 20 anos, mergulhei no jornalismo, com as críticas de cinema, resenhas de livros, reportagens, crônicas do dia a dia. Desde menino, leio livros, sublinho frases, anoto considerações às margens e rabisco resenhas finais, referentes aos que me tocaram. Nos últimos anos, criei um blog (Sobre Livros Lidos) para armazenar essas resenhas, mas poucas até agora (em torno de cem) conseguiram roupa adequada para se mostrarem.
Profissionalmente, fui analista de sistemas de informática, por trinta anos: anda-se por caminhos escondidos, confabula-se o tempo todo com o íntimo, vive-se abstraído do mundo real.
Ao
me aposentar, em 2001, resolvi organizar os manuscritos de uma vida inteira que
me sufocavam. Deu nos livros que publiquei desde 2008 até agora: Os
Tabaréus do Sítio Saracura,
Meninos
que não Queriam ser Padres, Minha Querida Aracaju Aflita, Tambores da Terra
Vermelha, Os Ferreiros... Resgate do passado e avaliação do
presente.
Neste
livro (Os Curadores de cobra e de gente) uso
a arte de meu avô (os versos) e falo de heróis singelos, até então anônimos e
sem pompa (alguns) mas que bem poderiam estar no panteão dos ilustres da
história de nosso povo. Heróis que se dedicaram a curar, prevenir, paliar,
encantar, mudar, medicar, defender... gente ou bichos.
Meu
avô, que declamava versos, está sorrindo no céu. Os romances cantados aos netos
e ao povo simples das Flechas, Terra Vermelha, Pé do Veado e Bastião
frutificaram e podem ser desfrutados por todo mundo.
O
livro Os Curadores de Cobra e de Gente começa sua luta em busca de leitores.
Será lançado na IV Bienal do Livro de Itabaiana (nos dias 20 a 22 de outubro de
2017), e, em seguida, em outras bienais e salas cultas de Sergipe e do mundo
inteiro, se derem chance.
O
livro compõe-se de quarenta e sete poemas (alguns de poucas estrofes)e canta
heróis sem pomba, a maioria desconhecida, com os quais convivi nas estradas dos
povoados bárbaros de Itabaiana ou nas ruas perigosas de Aracaju.
Biografia
resumida do autor
Antônio Francisco de Jesus (Antônio FJ Saracura), nasceu em
Itabaiana, Sergipe em 06.07.1945. Economista de formação (Ufs 1971) e Analista
de Sistemas de profissão (Petrobrás, Telebras, Rhodia, Telergipe). Escritor
tardio, publicou: “Os Tabaréus do Sítio Saracura”, (romance,2008,2010,2012),
“Meninos que não Queriam ser Padres”, (romance, 2011, 2016) e “Minha Querida
Aracaju Aflita” (2011, crônicas), premiado pela Secretaria de Cultura de
Sergipe, “Tambores da Terra Vermelha” (contos,2013), “Os Ferreiros” (contos,
2015) e, agora, “Os curadores de cobra e de gente” (romances de cordel).
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